Os desafios dos professores persistirão em 2025?

Em 2024, realizei uma pesquisa com 50 professores da Educação Básica, sobre os principais desafios para a atuação docente. Dentre todos os dados coletados, alguns me trouxeram profundas inquietações e provocações.
As respostas:

❗ Quantidade excessiva de estudantes em sala de aula.
🔎 Crescente número de estudantes elegíveis da Educação Especial.
✏️ Ausência da Família no desenvolvimento acadêmico dos estudantes.
📌 Falta de momentos dedicados a planejamentos docentes individuais e coletivos.

Para todas os desafios, declarados pelos professores, percebo que há urgência de investimento financeiro, considerando que a Escola precisa ser vista como uma Instituição que "constrói uma sociedade" e que ao fornecer boas condições de trabalho ao professor, os caminhos ficarão abertos para a qualificação do ensino. "Os recursos governamentais, precisam de planejamento, vistoria, fiscalização e monitoramento constante, considerando o custo-aluno, as vulnerabilidades, as metas educacionais, o PPP e as necessidades de toda a comunidade escolar."

Mas, investir em Educação, requer também, uma mudança cultural, reconhecendo que os valores dedicados para cada estudante, exigem, estudo, pesquisa, escuta- ativa, momentos formativos fixos na jornada do professor e mais contratações de professores e especialistas em Educação Especial, para que sejam, realmente garantidos os direitos de aprendizagem.

Sabemos também o quanto é preciso que as Famílias estejam presentes na escolarização de seus filhos, demonstrando interesse e compromisso com o desenvolvimento. 

Nada promissor mas, acredito que os desafios permanecerão em 2025, e reconheço que a Educação Brasileira, ainda possui outros desafios muito grandes e complexos, como a desvalorização da profissão docente, os baixos salários, a dificuldade no trabalho com a diversidade, a ausência de conexão de internet, a insegurança alimentar e a violência moral e física.

Esperança: Há estados que parecem já terem encontrado algumas soluções, como o Paraná, Ceará e Goiás, com resultados interessantes no IDEB.