#EducaçãoBásica. Temos a tendência de olhar para a Educação Básica de forma fragmentada, como se os currículos fossem separados e não conectados em períodos. Talvez essa forma de pensar, esteja atrelada a processos estruturais da Escola, em relação a atribuição de aulas, elaboração dos horários, organizações do turnos e a projeção de estudantes e professores. O fato é que quanto mais nos distanciamos deste currículo que é contínuo, global, integrado e espiralado, mais desafios os estudantes enfrentarão em suas jornadas de aprendizagem. Respeitando as especificidades de cada etapa escolar, bem como o entendimento sobre o público que ocupa a Escola, é necessário investir nas compreensões profundas sobre as complexidades existentes nas competências, habilidades e nos objetos de conhecimento, que os estudantes precisarão acessar durante os 14 anos. Por exemplo, a aprendizagem da Educação Infantil, será extremamente necessária para a processos de alfabetização, investigação e produção no Fundamental I. Desta forma, é preciso criar movimentos na Escola, para que os professores das etapas discutam suas perspectivas curriculares e expectativas para o desenvolvimento integral, de modo a possibilitar um reflexão real sobre o que foi possível, o que será necessário retomar e o que é preciso experenciar com maior profundidade. Outro fator importante, é diminuir os impactos dos 5º/6º , 9º/1º. A literatura, já nos indica que a fase de reconhecimento dos estudantes em relação ao novo currículo, as características dos professores, e a nova estrutura de aulas tem trazido um certo sofrimento ao estudantes, o que poderá comprometer as aprendizagens. Você percebe esse movimento na Escola? Tenho certeza que processos formativos estruturados poderão criar avanços importantes nos ambientes educacionais.www.inspiraeducacao.com