Na semana que antecede o Dia das crianças, vamos refletir sobre a professora que se dedica as infâncias? Uma profissão tão desvalorizada, e que por vezes possui o salário menor quando comparado as outras etapas escolares, exige, além dos saberes curriculares e pedagógicos, um conhecimento em profundidade sobre o desenvolvimento humano, especificamente das infâncias.
Essa "profe", em sinergia com o mundo dos contos de fada, das imaginações e projeções, cuida, educa e protege as crianças fornecendo as habilidades necessárias para a compreensão da identidade, do mundo, das relações, dos textos, sentimentos e tantas emoções. Reconhecer que cada criança possui o seu processo único de desenvolvimento e que para tanto, exige mediações e observações bastante intimistas, exige da professora um olhar aprofundado sobre as bases teóricas, sobre os cenários da infâncias que reflete em respeito e compromisso com as aprendizagens que transcende a responsabilidade de garantir que as vivências e as experiências para esta faixa etária sejam proporcionais ao SER CRIANÇA.
Compreender que as aprendizagens são melhores e mais "gostosas" quando acontecem no coletivo, nas brincadeiras, nos jogos, no parque, na natureza, em equipes, em grupos e em duplas exige da professora uma vasta competência nos processo criativos, nas metodologias mais ativas, no mapeamento das potencialidades das crianças, no planejamento e na em cada detalhe da vivência que possibilitará a criação, a autoria, as amizades e as aprendizagens. As professora das infâncias não vive de E.V.A e fantoche, ela acredita que as crianças precisam de movimento, de vida, de alegria. Ela tem a crença que quando as crianças brincam e interagem muitas representações podem ser expostas para que a mediação aconteça e que assim, o conhecimento seja descoberto.
Parabéns às crianças, e parabéns para as professoras que com tamanha competência respeitam a integridade, a integralidade e a especificidade das INFÂNCIAS.